chove
e vão passando os dias, estupidamente desaproveitados, carregados de um
cansaço que me obriga a nadar, a boiar para evitar afogar-me e sucumbir
ao desespero que é gostar mas não conseguir aceitar tudo; gostar mas
ter de ser racional e perceber que merecendo mais não me posso contentar
com menos... que não interessa a falta que me fazem os abraços envolventes, os beijos
sentidos ou o ombro para chorar porque há quem não consiga dar mais, porque há
quem não queira sequer perceber o que pode dar, quem não queira abdicar
de nada para me ter...
olho por entre as lágrimas e percebo, ao fundo, ténue, muito ténue, um arco-íris!...
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